Como tornar a aula mais atrativa, a fim de melhorar a aprendizagem do aluno e saber trabalhar com ele a leitura, escrita, interpretação e raciocínio. Para saber mais, leia Sobre o Espadoca.
Vamos inovar os métodos de ensino para despertar o interesse dos alunos
Professores novatos e os de longa estrada encontrarão preciosas dicas de ensino para melhorar a qualidade de suas aulas e a participação dos alunos, transformando-os em questionadores e formadores de opinião.
O objetivo é trocar experiências, conteúdos, críticas e sugestões, de modo que os profissionais de ensino fiquem por dentro de como se inicia uma aula incentivadora, sem dar espaço a métodos ultrapassados
Aprender por aprender e não somente aprender por causa de avaliação.
Publicações, stories e lives sobre dicas de metodologia de ensino para fortalecer a parceria com AULAS100 que se iniciou em 2009 com assuntos de conhecimentos gerais em várias áreas - saúde, política, educação, economia, tecnologia - e serviu de inspiração para a criação do Espaço Docente Aprendiz.
O profissional de ensino precisa se dedicar, se esforçar, se empenhar a querer mudar, melhorar a transmissão de conhecimento. É semelhante a outras profissões que também devem exercer o papel de eternos estudantes.
O avanço da tecnologia propiciou cada vez mais esse compromisso com os docentes que precisam evoluir quanto à criatividade de planejamento, a lidar com diversidade de pontos de vista do estudante e a despertar o interesse do mesmo.
O Espaço Docente Aprendiz, junto com AULAS100, está no Twitter desde 2009, e essa parceria se intensifica cada vez mais para inovar dicas de metodologia de ensino.
A subdivisão 2.3 da parte 2 da apresentação sobre interdisciplinaridade, do projeto COMO DAR AULA DE BOA QUALIDADE, vai envolver Geografia, Física, Matemática, Artes e Química.
A neve, um conteúdo falado predominantemente em aula de Geografia, por pertencer à Unidade de Climatologia, é presente também na Física (por causa do estudo das fases da matéria), na Matemática e na Artes (devido a cada cristal de neve ter formato geométrico) e na Química (estuda a estrutura cristalina e contém núcleo de condensação constituído de canais com água, gás e outras substâncias químicas).
A neve é uma das maravilhas do mundo que nos rodeia. Quando se observa um floco de neve através de uma boa lente de aumento, não se pode deixar de perguntar como e por que, nessa minúscula gota de água gelada, a natureza construiu uma forma geométrica absolutamente perfeita. É aí que entram em cena a Matemática e a Artes como interdisciplinaridade com a Geografia, e a Física também participante dessa interatividade se responsabiliza com o debate sobre os fatores necessários para a produção de neve: ar super saturado e temperatura baixa (de 12 a 20ºC abaixo de zero), além das fases da formação da neve com noções de fases da matéria - sólido, líquido e gasoso.
O professor de Geografia completa o estudo com a mostra de mapa exibindo a zona equatorial da Terra onde não neva nunca ao nível do mar.
A subdivisão 2.2 da parte 2 da apresentação sobre interdisciplinaridade, do projeto COMO DAR AULA DE BOA QUALIDADE, vai envolver Sociologia e História.
As duas disciplinas formam, praticamente, uma parceria fixa, como uma interdisciplinaridade vitalícia, porque grande parte dos conteúdos da Sociologia possuem partes históricas.
Não é à toa que o estudante universitário de Sociologia ver matérias de História, assim como o de História tem na grade curricular de estudo as matérias de Sociologia.
Para exemplificar o uso da interdisciplinaridade nas duas disciplinas, a evolução dos meios de comunicação é o assunto escolhido e faz parte naturalmente da lista de conteúdos da Sociologia.
A História é envolvida por haver a comparação entre o Homem na aldeia, século XVI, e o habitante de grande cidade moderna quanto às grandes invenções e revoluções tecnológicas desde a invenção da imprensa até as modernas máquinas de informar.
Os cidadãos estabelecem com a notícia um relacionamento semelhante ao que tem com as demais mercadorias: recebem-na passivamente e já pronta para o consumo.
Esta é a subdivisão 2.1 da parte 2 da apresentação sobre interdisciplinaridade, do projeto COMO DAR AULA DE BOA QUALIDADE.
Aqui, vamos mostrar exemplo de como se usa essa metodologia com as disciplinas Biologia, Química e Geografia interagindo entre si, utilizando o assunto Soluções e Coloides, estudado naturalmente em Biologia e Química.
Primeiramente, inicia-se a aula com introdução motivacional sendo feita a seguinte pergunta:
O que o leite coalhado, maionese e nuvem têm em comum?
Em seguida, entra em ação a interdisciplinaridade.
Os estudos sobre os coloides têm grande importância científica e industrial: numerosos fenômenos do mundo animal, vegetal e alguns do reino mineral são estudados pela química dos coloides.
Graças ao estudo desse conteúdo, entende-se porque o leite coalha e o fato de as nuvens formarem suspensões coloidais.
A apresentação sobre interdisciplinaridade, do projeto COMO DAR AULA DE BOA QUALIDADE, é dividida em 2 partes:
Parte 1 - definição e noções gerais de como esse tipo de método é aplicado;
Parte 2 - com subdivisões 2.1, 2.2 e 2.3 - aplicação com participação de algumas disciplinas.
Aqui, nesta publicação, é abordada a parte 1 que fala da definição de interdisciplinaridade e é um tipo de metodologia existente há muito tempo, precisamente surgiu nas últimas décadas do século XX.
É comum ver a interdisciplinaridade ser predominante em projetos escolares e universitários em que vários professores trabalham em conjunto em eventos como Feira de Ciências, atividades literárias, jogos esportivos, artesanatos etc.
A partir do século 21, ganhou grande destaque com a chegada dos primeiros livros escolares enriquecidos de novos conteúdos em consequência de novas pesquisas e passaram a necessitar cada vez mais de avanços metodológicos na transmissão de assuntos cotidianos por meio de vídeos, slides e internet.
Não é difícil ver um conteúdo escolar e perceber que pode envolver conhecimentos de, pelo menos, de duas ou mais disciplinas, embora isso já ocorria em séculos passados. A diferença é que está no patamar globalizado.
Por isso, a noção de interdisciplinaridade consiste na ideia da transição de conhecimentos isolados para a globalização.
Seja presencial, seja virtual, em algumas conversas descontraídas, ou de maneira formal como acontece entre especialistas de diversas áreas, podem existir exemplos ligados a conteúdos escolares.
O professor pode tirar proveito de assuntos de bate-papos virtuais e presenciais para serem usados como introdução motivacional. Ele ouve passivamente a conversa entre duas pessoas ou mais e, de repente, extrai algo dessas interações que tenha a ver com a aula que será apresentada num bimestre.
Um exemplo foi quando um candidato à vaga universitária, ao terminar de fazer a prova, perguntou ao fiscal o que a Educação Física tem a ver com a Biologia. Estudar o corpo humano é fundamental nas aulas de Educação Física.
Perguntas e exercícios também podem servir de base para iniciar uma aula. Em vez de se iniciar um assunto com conceito e definição, sugere-se apresentar primeiramente algum exercício, independente de grau de complexidade, ou alguma pergunta motivacional como um quiz de conhecimentos gerais dos tipos mostrados abaixo:
Imagina o professor andando na rua, entrando em algum comércio, ou mesmo estando na própria residência e, de repente, observa alguma coisa num desses lugares e deduz que pode ser de grande utilidade e levar para a sala de aula por se identificar com algum capítulo de matéria escolar.
Quando se usa uma dessas alternativas na introdução motivacional (rua, estabelecimento comercial, residência), o estudante toma consciência de que qualquer disciplina não se encontra só na escola. A falta de debate sobre isso faz ele ter ideia errada de que qualquer assunto transmitido pelo professor não tem correspondência com ações cotidianas do dia a dia. A disciplina Artes, por exemplo, está em toda parte: desenhos e cores em letreiros de comércios, formas geométricas obrigatoriamente perceptíveis vistas em todos os lugares.
O estudante se desloca da casa para a escola e, ao olhar uma simples árvore, não pensa no papel dela no controle de poluição. Para ele, qualquer árvore serve apenas de enfeite para embelezar as ruas. Se o professor diz a ele que se não fossem as várias árvores nas ruas, todo mundo iria sofrer consequências graves de poluição: doenças pulmonares e ardência forte nos olhos.
Seria interessante o uso de perguntas de motivação do tipo "Você sabia que quando se entra em um supermercado, é possível encontrar a maioria das disciplinas escolares?" É isso que precisa ser falado e, assim, o estudante terá noção da importância do estudo que não é restrito só na escola.
Na residência, a Matemática, a Química e a Física estão muito presentes. A fervura da água é um fenômeno físico, o cozimento de um ovo é um exemplo de fenômeno químico. Cada cômodo de uma casa lembra as formas geométricas espaciais por possuírem três dimensões - comprimento, altura e largura. Se não fosse a hidrostática, seria impossível a água chegar às torneiras.
Portanto, se a introdução motivacional for bem explorada, o ensino sofre uma grande evolução e não pode ficar presa a métodos convencionais.
Apresentar vídeos relacionados a conteúdos de aula é uma forma de estimular o aprendizado, fortalece a assimilação das informações e conduz a debates facilitando rápido o entendimento.
O ideal é usar documentários em vez de filmes de longa metragem para fazer a turma prestar mais atenção.
As perguntas de motivação são úteis para iniciar a aula de maneira motivadora porque despertam maior interesse e são dadas após apresentação de vídeo-aula, ou podem ser utilizadas isoladamente, dependendo do tipo de assunto adequado para tal modalidade de introdução.
Na disciplina de Sociologia e na de Filosofia, por exemplo, as perguntas de motivação são muito bem-vindas quando se trata de abordar aula sobre ÉTICA e MORAL. A razão disso é porque muitas pessoas não sabem exatamente o significado de ÉTICA, muito menos das variantes da MORAL (moral, imoral e amoral). Seria mais interessante ainda exibir um vídeo sobre o assunto. E depois, o professor faz as seguintes perguntas às turmas:
A televisão é uma fonte de riquíssimas informações, com programas que abordam debates sobre ambiente, cidadania, noções de saúde, política e economia.
A Língua Portuguesa, por exemplo, trabalha com interpretação de texto que explora muitos temas, até mesmo de ficção científica por causa de notícias sobre tecnologia.
O professor está distraidamente assistindo algo na TV e, de repente, um assunto lhe chama atenção e aproveita a chance para planejar uma aula sobre o que havia visto por estar associado a algum conteúdo teórico escolar.
Com o rádio é a mesma coisa. A vantagem de se ouvir rádio é estimular o desenvolvimento cognitivo porque os debates são intensos e muito duradouros e contribuem para assimilar muitas informações e promover trocas constantes de pensamentos críticos. Isso tudo ajuda na criatividade na hora de se fazer redação.
O professor pode utilizar fontes como jornal, revista, livro didático e enciclopédia para extrair deles informações correspondentes a assuntos escolares.
Revistas e jornais, por exemplo, possuem colunas que funcionam, em algumas situações, como miniaulas, e seria interessante levá-los para a sala de aula e mostrar aos estudantes as aplicações do dia a dia e que o conhecimento não é à toa e deve ser valorizado.
O próprio livro didático, adotado pela escola, é repleto de exemplos práticos associados ao conteúdo teórico apresentado pelo professor. A partir do início do século 21, os livros escolares apareceram bem mais enriquecidos com temas que se atualizam periodicamente para se adaptarem aos novos modelos de avaliação de vestibular e de variados concursos. Logo, possuem introdução motivacional e também interdisciplinaridade.
Com o avanço de pesquisas e consequente obtenção de novas informações, inovadas metodologias de ensino são necessárias para o desenvolvimento das aulas de modo qualitativo predominantemente.
A enciclopédia é uma mistura de assuntos de diversas áreas de conhecimento e considerada ferramenta de grande utilidade - até para planejamento de aula - devido à abundância de aplicações cotidianas que fazem as aulas serem mais atrativas.