Introdução à Sociologia no primeiro dia de aula 7: Cidadania

A parte 7 fala de cidadania, um dos assuntos muito debatido na disciplina de Sociologia. 

O que é ser cidadão? É ter direitos e deveres. O professor pode introduzir o assunto associando-o a algumas atividades do cotidiano:

- O voto é o primeiro passo da atuação de um cidadão. É uma das formas de participação de atividade na política.

- Candidatar-se a um cargo eletivo, filiar-se ou apoiar um partido político são também formas de participação na política partidária.

- O zelo pelo espaço e o cumprimento das leis. O vandalismo e burlar a lei são exemplos negativos na cidadania.

- Entre os direitos, destaca-se o de ir e vir, bem como o de ter acesso à saúde, moradia, alimentação e educação.

Na Grécia Antiga, a cidadania era exercida por uma minoria da população, aqueles nascidos na cidade e filhos de pais também da cidade, somente por homens com mais de 21 anos de idade.

Semelhante à Grécia, em Roma a cidadania também era exercida por poucos, porém o critério era outro: apenas os grandes proprietários de terra possuía o direito de voto, ou seja, o voto era censitário, ou seja, apenas quem era contado como proprietários e ricos. Mulheres trabalhadores e escravos não eram considerados cidadãos.

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Introdução à Sociologia no primeiro dia de aula 6: Burguesia

 

A 6ª parte refere-se à burguesia cuja introdução motivacional pode ser feita falando das cidades com muros (os burgos). Era a classe dos mercadores.

Derivado de burgus (cidade), significa que burgueses eram os habitantes dos burgos, em oposição aos habitantes do campo. 

Quanto ao conceito, burguês é aquele que se preocupa em acumular bens de capital. Se for feito consulta em dicionário, na Idade Média, burguesia é a qualidade ou condição de burguês (habitante livre) no aspecto histórico. Portanto, a burguesia surge no fim da Idade Média, com a expansão do comércio e das cidades medievais.

No aspecto sociológico, a burguesia está relacionada à classe social surgida na Europa com o poder e liberdade para dominar sócio-política e economicamente as outras cidades, a partir da Revolução Francesa, em 1789.

Nos dias de hoje, é uma classe que possui propriedade privada (empresários, fazendeiros, magnatas, banqueiros). São dominantes na sociedade e que possuem os meios de produção.

Quando se fala de burguesia, é impossível não falar de Karl Marx. Segundo ele, a burguesia domina o proletariado e tudo ligado à política e à economia de uma sociedade. Sua formação está associada ao surgimento do capitalismo.

A burguesia é o oposto do sistema feudal, responsável pela economia agrária da Baixa Idade Média, pelo poder dos senhores feudais e pela utilização do trabalho dos servos.

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Introdução à Sociologia no primeiro dia de aula 5: Alienação

 

A parte 5 aborda o assunto Alienação, do latim alienus (algo que vem de outra pessoa).

O professor pode pedir ao aluno para pesquisar o significado da palavra que é estudada também na Filosofia. É um termo polissêmico por possuir variadas definições de acordo com a área específica atuante.

De um modo geral, pode ser uma cessão de bens, transferência de domínio de algo ou uma perturbação mental. É a diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar ou agir por si próprios. Indivíduo alienado pode ser alguém que perdeu a razão.

Quais são os 3 tipos de alienação? Você tem a separação social entre trabalho mental (que produz mercadorias) e trabalho intelectual (que produz ideias). A partir disso, as 3 grandes formas de alienação são: social, econômica e intelectual. Essas 3 formas são a causa do surgimento, da implantação e do fortalecimento da ideologia.

Na Sociologia, o estado de alienação interfere na capacidade dos indivíduos sociais de agirem e pensarem por si próprios. Ou seja, eles não têm consciência do papel que desempenham nos processos sociais. A alienação na Sociologia foi essencialmente influenciada pelos estudos do revolucionário alemão Karl Marx. 

Na Filosofia, o conceito de alienação está associado a uma espécie de vazio existencial. Relaciona-se, assim, com a falta de consciência própria, de modo que o sujeito perde sua identidade, seu valor, seus interesses e sua vitalidade. Como consequência, o sujeito tende a tornar-se coisa. Em outras palavras, ele torna-se uma pessoa alheia a si mesma. Além do trabalho alienado, conceito bem fundamentado por Marx, na Filosofia podemos ainda considerar o consumo alienado e o lazer alienado.

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