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Como iniciar aula sobre estados físicos da matéria

quarta-feira, 13 de maio de 2020


O professor de Física pode usar o sal do Brasil como dica para introdução sobre mudanças de fases, capítulo pertencente à unidade de calorimetria, quando uma substância perde ou cede energia térmica para o meio externo.

O professor pode, de início, dizer à turma que as fases da matéria são muito estudadas em aulas de Geografia quando se quer explicar como ocorrem as chuvas. A água que evapora na superfície da Terra chega a grandes altitudes e, assim que entra em contato com ar frio na atmosfera, volta ao estado líquido. Pelo que se nota, houve dois processos - a evaporação e a condensação. A primeira é quando a vaporização ocorre à temperatura ambiente, em qualquer temperatura e pressão, de forma bem lenta, predominantemente na superfície do líquido, sem o aparecimento de bolhas ou agitação do líquido. Já a condensação é a passagem do estado gasoso para o líquido (a água evaporada, por exemplo, entra em contato com o ar frio na atmosfera ou com qualquer superfície de baixa temperatura e vai ao estado líquido.

Em relação à extração de sal, a evaporação participa desse processo. Por isso que não se estuda um assunto escolar à toa. 

A extração de sal faz-se por evaporação: as águas marinhas são recolhidas em tanques rasos de grande superfície. Ali, com evaporação de parte da água, aumenta a concentração do sal na parte restante, que depois é bombeada para outros compartimentos, onde se dá a cristalização do cloreto de sódio.

Percebe-se que quando surge a denominação cloreto de sódio, já se faz a interdisciplinaridade com a Química que estuda as fórmulas químicas das substâncias. O cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal ou sal de cozinha, é uma substância largamente utilizada, formada na proporção de um átomo de cloro para cada átomo de sódio. A sua fórmula química é NaCl. O sal é essencial para a vida animal e é também um importante conservante de alimentos e um popular tempero.

As áreas salineiras estão em função do clima e da salinidade da água do mar. Para maior evaporação da água é necessário que a atmosfera seja pouco úmida e que ventos constantes atinjam a superfície de secagem. Por vezes, a salinidade é excelente, mas as condições atmosféricas não ajudam. No Nordeste (sobretudo no litoral norte do Rio Grande do Norte) é o clima quente e seco que faz ser rápida a evaporação. Já na costa leste (Estado do Rio) são os ventos fortes que permitem boa evaporação, embora muitas vezes ela seja prejudicada pelas frequentes chuvas, principalmente em Cabo Frio. 

Além da evaporação, a cristalização é outro processo de transição de um estado a outro da matéria. É a mudança do estado gasoso para o sólido, também sem antes passar por líquido. A cristalização do cloreto de sódio, mencionada anteriormente, é o exemplo.

Isso é para mostrar que se não fosse o estudo das mudanças de fases, não teríamos no nosso cotidiano aplicações na indústria como soda cáustica, vidro, barrilha etc. O carbonato de sódio, ou barrilha le-
ve, é um sal translúcido e branco, utilizado para normalização do pH da água, na produção de vidro e de detergentes.


As pirâmides de sal, que parecem de neve, proporcionam uma paisagem curiosa e diferente. Para a secagem natural do sal, são usados os cata-ventos que permitem melhor aproveitamento dos ventos que sopram na região.

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